domingo, 15 de fevereiro de 2009

4. Citações, Notas e Referências

4. Citações, Notas e Referências

Neste quarto Módulo, trataremos das normas oficiais de apresentação de citações em documentos, que estão na NBR 10520:2002, ela que especifica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos. Quem expede estas normas é a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Esta normatização segue as tendências mundiais e objetiva a padronização do uso de citações em todo e qualquer tipo de trabalho científico e as instituições acadêmicas têm compromisso de observá-las fielmente. A Universidade do Contestado – UnC adota estas regras e tem editado a sua “Normalização” (última atualização em junho de 2008) – que serve de guia aos professores, pesquisadores e alunos para a realização de trabalhos nesta academia.

Atenção: Não se deve confundir “citações” com “referências” (aqui, no caso, “referências bibliográficas”. As primeiras aparecem no corpo ou no final do texto, ou então, em notas de rodapé ou notas de fim de capítulo. A rigor, as citações são indicações resumidas de fontes bibliográficas no texto. As segundas compõem um item específico do plano de pesquisa, formam a parte final de um trabalho científico e têm normas próprias. Esta parte, de “referências” é elemento obrigatório e constitui-se de uma lista dos documentos obrigatórios citados no trabalho, elaborada de acordo com norma da ABNT, a NBR 6023. Constará em folha distinta, após a conclusão do trabalho e deve ser apresentada em ordem alfabética.

Ressalva-se que as “referências bibliográficas”, que identificam uma publicação citada, tais como autor, título, local, editora ou data, deve aparecer só no final do trabalho sob o título de Referências bibliográficas ou de Bibliografia, pois desta maneira o leitor poderá identificar a obra e, assim, facilitar sua localização em catálogos, índices bibliográficos, bibliotecas e entre outros locais (In WIKIPÉDIA, Internet).

O uso da citação é forte indicador de respeito à obra de outrem. Mostra que o estudante não está apelando às formas de condutas indesejáveis, como o plágio, a fraude, ou a apropriação indébita de obras de terceiros.



4. 1 Citação


Citação é a menção de uma informação extraída de outra fonte. Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.

A citação é usada para dar credibilidade ao trabalho científico, para o fornecimento de informação a respeito dos trabalhos desenvolvidos e para fornecer exemplos de pontos-de-vista semelhantes ou divergentes sobre o assunto objeto do trabalho. Serve para enriquecer muito um texto, proporcionando mais clareza ou dando-lhe maior autoridade. As citações na produção textual são feitas para apoiar uma hipótese, sustentar uma idéia ou ilustrar um raciocínio. Sua função é oferecer ao leitor o respaldo necessário para que ele possa comprovar a veracidade das informações fornecidas e possibilitar o seu aprofundamento.

Atribui-se crédito à fonte consultada quando é usada obra de outrem, extraída de publicações (como de livros, revistas, jornais), até de e-mails, listas de discussões, palestras, conferências, textos-de-aula, entrevistas, documentos, etc.

Não é necessário usar a citação para expressões de conhecimento comum, para referenciar as suas próprias palavras ou idéias e é opcional para referenciar informações contidas em dicionários ou enciclopédias.

As formas de citações mais conhecidas são:

1. Citação direta (literal ou textual) é a transcrição textual de parte da obra de um autor consultado. É a transcrição ou cópia de um parágrafo, uma frase ou uma expressão, usando exatamente as mesmas palavras usadas pelo autor do trabalho consultado. Nesse caso, repete-se palavra por palavra e estas devem vir, obrigatoriamente, entre “aspas duplas”, seguidas da indicação da fonte consultada.

O uso excessivo de citações em teses e artigos acadêmicos prejudica a criação de conhecimento novo, é o que afirma Augusto de Franco (Coordenador-geral da Agência de Educação para o Desenvolvimento) . Isto se daria pelo fato de ao utilizar as citações de outros autores para legitimar o seu conteúdo, o escritor estaria deixando de lado a sua própria capacidade de argumentação, o que termina favorecendo a cópia de conhecimentos já consolidados ao invés de criar novos (In WIKIPÉDIA, internet).

Trata-se da transcrição textual (mesma grafia, pontuação, o uso de maiúscula e o idioma original) de parte da obra do autor consultado com o objetivo de esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado.

As citações diretas, no texto, de até três linhas devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

As citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de texto datilografado deve-se observar apenas o recuo.

As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou autor-data. Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para notas explicativas. Qualquer que seja o método adotado deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.

Nas citações a obras de outrem, as chamadas pelo sobrenome do autor, devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser somente em letras maiúsculas. Exemplos: A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982). Mas, diz-se que “apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...].” (DERRIDA, 1967, p. 293).

2. Citação indireta (ou livre ou paráfrase) é o texto baseado na obra do autor consultado. É a utilização das idéias (e não das palavras) de um autor, usando as suas próprias palavras. A citação indireta é encorajada, pois é a maneira que o pesquisador tem de ler, compreender, assimilar e gerar conhecimento novo, a partir do conhecimento de outros autores (ALVES; ARRUDA, 2002).

Em suma, é a citação de um texto, escrito por um outro autor, sem alterar as idéias originais. Ou então: eu reproduzo sem distorcer, com minhas próprias palavras, as idéias desenvolvidas por um outro autor.

Para formalizar uma boa citação, sugerimos algumas formas para iniciar um parágrafo no texto acadêmico. Veja os exemplos levantados por ECKERT-HOFF, 2001 (Apud FACULDADES NETWORK, 2002 apud SANTOS; PASSOS, 2005).

Vale ressaltar que... / Em função disso... / A partir dessa reflexão, podemos dizer que ... / É importante ressaltar que... / Com base em (autor) queremos buscar caminhos... / É necessário, pois, analisar... / Nesse sentido, ressaltamos que... / Coaduna-se com essas reflexões (autor) quando ressalta que... / Posto que [a leitura é sempre produção de significados], consideramos que... / Daí a necessidade de... / Podemos inferir, com (autor) que... / Assim, entendemos que... / Dessa perspectiva... / Dessas acepções, podemos ressaltar que... / Disso decorre... / Assim sendo, salientamos que.. / A partir desses levantamentos, cabe-nos... / Contudo, ressalta (autor) que... / Podemos compreender, com base em (autor) que... / Tais afirmações vêm de encontro ao que queremos... (no sentido de choque) / Os estudos desses autores vêm o encontro de nossos anseios, no sentido de mostrar que...(para somar)

3. Citação de citação: Esta é o tipo de citação (pode ser direta ou indireta) de um texto de outrem, em que não se teve acesso ao original. É menção à “segunda mão”, ou seja, é a citação de um texto ao qual se tem acesso a partir de outro documento. Resumindo, é aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, valendo-se de citação constante em outra obra. É neste caso que se usa o “apud”.


4. 1. 1 Dicas para menções


Supressão: indica a interrupção ou omissão da citação, sem alterar o sentido do texto. É indicada pelo uso de reticências entre colchetes, no início, meio ou final da citação. Assim: [...].

Interpolação: o acréscimo ou comentário particular seu inserido dentro de citação. Ela é indicada entre colchetes. Assim: [blá, blá, blá].

Incoerência existente no texto, é indicada pela expressão [sic], imediatamente após a sua ocorrência.

Ênfase: Para dar ênfase a uma palavra ou frase (indicando espanto, admiração), usa-se ponto de exclamação entre colchetes, após aquilo que se deseja enfatizar. Assim: [!].

Dúvida: Para indicar dúvida, usa-se ponto de interrogação entre colchetes, após aquilo que se deseja questionar. Assim: [?].

Informação oral: Os dados obtidos por meio de palestras, entrevistas, debates, aulas, indicam-se, entre parênteses, no texto, com a expressão [informação verbal]. Dados disponíveis sobre a fonte devem-se mencionar apenas em nota de rodapé. Não é preciso incluir essa fonte depois em listas de referências.

Destaque: As palavras ou expressões que você destaca no texto do autor citado, devem ser seguidas de uma das expressões, inseridas logo após a indicação da referência da citação, como: [grifo meu] ou [grifo nosso] ou [o negrito é meu].

Tradução: Quando a citação incluir texto de língua estrangeira, traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão (tradução nossa), entre parênteses.

Inacabado: Quando a citação menciona trabalho ainda em fase de elaboração ou edição, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. No texto, coloca-se entre parêntesis a expressão: (em fase de elaboração). Quando em fase de publicação coloca-se: (no prelo).

Expressões latinas utilizadas em trabalhos científicos, apenas em notas de rodapé

EXPRESSÕES SIGNIFICADOS
apud
"citado por". Nas citações é utilizada para informar que o que foi transcrito de uma obra de um determinado autor na verdade pertence a um outro.
Ex.: (Marx apud Boff) ou seja, Marx "citado por" Boff
et al. (et alli)
"e outros". Utilizado quando a obra foi executada por muitos autores. Mais de três. Cita-se apenas o primeiro. Ex.: escreve-se: DA SILVA, José et al.
ibid ou ibdem "na mesma obra". Usado quando se faz várias citações de um mesmo documento. Usa-se a partir da segunda citação.
idem ou id "igual a anterior". Obras diferentes do mesmo autor.
in "em". Quer dizer que “consta em”
ipsis litteris "pelas mesmas letras", "literalmente". Utiliza-se para expressar que o texto foi transcrito com fidelidade, mesmo que possa parecer estranho ou esteja reconhecidamente escrita com erros de linguagem.
ipsis verbis "pelas mesmas palavras", "textualmente". Utiliza-se da mesma forma que ipsis litteris ou sic.
opus citatum ou op.cit. "obra citada" Refere-se a obra citada anteriormente, na mesma página

locus citatum ou
loc cit “lugar citado”. Refere-se à mesma página de uma obra citada anteriormente.
passim "aqui e ali". É utilizada quando a citação se repete em mais de um trecho da obra. Em diversas passagens e não apenas em um local ou página.
supra "acima", referindo-se a nota imediatamente anterior.




4. 1. 2 Localização


Só existem quatro locais de um trabalho científico onde podem constar as citações:

No texto > A citação vem logo após ao texto, no final do último parágrafo.
Em nota de rodapé > Vai no rodapé da página onde aparece a citação. Neste caso coloca-se um número ou um asterisco sobrescrito que deverá ser repetido no rodapé da página.
No final do capítulo > As citações aparecem igual às notas de rodapé, mas no final de cada parte ou capítulo. Devem ser numeradas em ordem crescente.
No final do trabalho > Todas as citações, iguais às notas de rodapé ou de final de capítulo, aparecem no final do trabalho, listadas em ordem numérica crescente, no todo ou por capítulo.



4. 2 Notas


Por “notas”, entendem-se as manifestações do autor de um texto, feitas em função daquilo sobre o que está escrevendo. Existem dois tipos: de “referência” e “explicativas”. As duas podem ser “de rodapé”. O uso é regido por normas próprias da ABNT.

Notas de referência > Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.
Notas explicativas > Notas usadas para comentários, esclarecimentos, complementações ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.

As Notas de rodapé: São as indicações, observações ou aditamentos ao texto, feitos pelo autor, tradutor ou editor.

- As notas de rodapé localizam-se na margem inferior da mesma página, separadas do texto por um traço contínuo de três cm;
- São digitadas em espaço simples e fonte menor (tamanho 10) do que a usada para o texto (tamanho 12);
- As linhas subseqüentes são alinhadas abaixo da primeira letra da primeira palavra, de modo a destacar o expoente;
- A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa, obrigatoriamente.
- A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos e seqüenciais, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.



4. 3 Referências em Trabalhos Acadêmicos



NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DA UnC



4. 3. 1 A elaboração de referências, segundo a NBR 6023 da ABNT









As referências de um trabalho acadêmico estão diretamente relacionadas com as citações apresentadas ao longo do texto. A partir de uma citação, deve ser possível para qualquer leitor, buscar nas referências o indicativo da obra utilizada. Devido a sua importância, elas devem ser apresentadas juntas, em uma seção específica e separada do trabalho, imediatamente após o cronograma (projeto) ou conclusão (relatório). Com isto, pode-se avaliar a quantidade e qualidade das obras utilizadas na pesquisa.

Para a ABNT (2002a, p. 2), referência é um “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual.” Isto significa que para a elaboração da referência, é necessário consultar a obra utilizada. Aqui cabe uma observação para os iniciantes em pesquisa: sempre que uma citação for utilizada, é prudente anotar a referência da obra consultada; isto poupará esforços futuros para encontrar novamente a obra lida. Normalmente, a ficha catalográfica do livro contém os elementos necessários para escrever as referências. Porém, nem todos os documentos utilizados são livros e nem todos os livros possuem esta ficha. Logo, torna-se necessário utilizar outras indicações que cubram os diversos casos possíveis.

A NBR 6023 define regras gerais de apresentação para a elaboração de referências, indicando que elas podem variar conforme o tipo de documento. Portanto, a primeira coisa a ser feita é identificar o material utilizado.

Segundo ABNT (2002a), os materiais podem ser classificados em:

a) Monografias (livros, folhetos, catálogos, manual, guia, enciclopédia, trabalhos acadêmicos, dissertações e teses)
b) Publicação periódica (revista, jornal, revistas científicas, journals, etc.)
c) Eventos e seus resultados (anais, atas, proceedings, resumos, etc.)
d) Registro de patentes
e) Documentos jurídicos (legislação em geral, jurisprudência e doutrina)
f) Imagem em movimento (filmes, vídeos, DVD e outros do gênero)
g) Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo (slide), diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz, etc.)
h) Documento cartográfico (atlas, mapa, globo, fotografia aérea, etc.)
i) Documento sonoro (disco, CD, cassete, rolo, etc.)
j) Partitura (música)
k) Documento tridimensional (esculturas, maquetes, fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais empalhados, monumentos, etc.)
l) Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico (bases de dados, listas de discussão, BBS, sites, arquivos em disco rígido, programas, conjuntos de programas, mensagens eletrônicas, etc.)

Cabe ressaltar que os tipos de documentos citados acima, podem estar em seu formato original ou em meio eletrônico. Caso estejam em meio eletrônico, seguirão as regras de apresentação de seu formato original, adicionadas da identificação eletrônica do documento. Após identificado o tipo de material a ser referenciado, pode-se passar para a etapa de verificar o(s) autor(es) da obra. A NBR 6023 afirma que os autores podem ser assim identificados:

a) Pessoas

Indicar o último sobrenome, seguido do prenome e outros sobrenomes; caso existam mais autores, deve-se separá-los por ponto e vírgula; Acima de três autores, somente o primeiro é indicado, seguido da expressão
et al; Caso exista indicação de autoria de capítulo, a entrada da referência deve ser pelo autor e título do capítulo, seguido da expressão “In:” e da referência completa do livro.

Se existir indicação explícita de responsabilidade da obra, somente o nome do responsável deve ser indicado, seguido da abreviação do tipo de participação – coordenador (Coord.), organizador (Org.), editor (Ed.), compilador (Comp.).

b) Entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, etc.)

Indicar o nome da entidade por extenso; Se o nome da entidade for genérico, o nome do órgão superior deve precedê-lo.

c) Autoria desconhecida

Fazer a entrada da referência diretamente pelo título. Após identificadas estas informações, pode-se passar para a confecção das referências. As regras gerais para a apresentação são as seguintes:

1. usar elementos que permitam identificar uma obra;
2. os elementos essenciais variam de acordo com o tipo de obra e estão destacados nos exemplos abaixo;
3. alinhamento à esquerda, espaço simples na mesma referência e espaço duplo entre referências;
4. apresentação em ordem alfabética;
5. padronização do uso de tipos (negrito, itálico ou grifo), ou seja, uma vez usado um tipo, ele deve ser usado da mesma forma nas outras referências semelhantes;
6. pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as referências. As abreviaturas devem ser conforme a NBR 10522.” (ABNT, 2002a, p. 3).


ESPECIFICAÇÃO E ORDEM DOS ELEMENTOS

Os elementos essenciais para a referência de documentos são:

# Autor: SOBRENOME em maiúsculas, vírgula, nome com as iniciais em maiúsculas. Ponto.
# Título da obra: Grifado ou sublinhado , ponto. Quando há subtítulo, deve ser antecedido de dois pontos, sem grifo. Considera-se grifo o emprego de qualquer tipo diferenciado: bold, itálico, ou outro tipo de escrita.
# Edição: Indica-se a edição a partir da segunda, em números arábicos, sem ordinal e a palavra edição de forma abreviada: 2 ed.
# Local da publicação: o nome da cidade não pode ser abreviado. Caso existam cidades com o mesmo nome em Estados ou países diferentes, anota-se o Estado ou país, seguindo-se dois pontos: Ex. Viçosa (MG), Viçosa (RN).
# Editora: o nome da editora aparece após os dois pontos, sem a razão social, parentescos etc. Admite-se a abreviatura para algumas delas: FGV (Fundação Getúlio Vargas), Edusp (Editora da Universidade de São
Paulo).
# Data: O ano da publicação deve ser grafado com algarismos arábicos, sem ponto no milhar, antecedido de vírgula e seguido de ponto. Se for absolutamente impossível identificar a data, anota-se uma data aproximada entre colchetes: [1961] = data certa retirada de outras fontes, [1969?] = data provável, [da. 1960] = data aproximada. A norma 6023/2000 da ABNT não autoriza o emprego de [s.d.]

Observações:

# Os livros muito antigos não apresentam ficha catalográfica nem indicação de local e editora. Na impossibilidade total de encontrar esses elementos, ainda que seja no final do livro, na contracapa ou no prefácio, emprega-se a notação S.l (ausência de local) e s.n. [sine nomine] (ausência do editor).
# Faz-se o alinhamento pela margem esquerda, deixando-se um espaço horizontal entre uma referência e outra.
# Subtítulo não precisa ser grifado.
# Número de volumes da obra deve ser indicado após a data e o ponto final, com a palavra volume abreviada: 2 v.
# Quando há dois ou três autores, os nomes são separados pelo ponto e vírgula. Mais de três autores, anota-se o primeiro e acrescenta-se a expressão latina et al. (e outros).
# Nome do autor de várias obras não deve ser repetido, mas substituído por um traço equivalente a seis espaços, seguido de ponto.



4. 3. 2 Exemplos de referências em trabalhos acadêmicos









Consideradas no Todo com Autoria. Exemplo:

SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, ano.
FRANCO, Hilário. A contabilidade na era da globalização: temas discutidos no XV Congresso
Mundial de Contadores, Paris. São Paulo: Atlas, 1999.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1998
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva,
2002

Outra Obra do Mesmo(s) Autor(es)

Quando é citada uma outra obra de um mesmo autor, o nome do autor é substituído por travessão equivalente a seis espaços seguido por ponto. Exemplo:

KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5.
ed. São Paulo: Atlas, 1998
______.Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar os mercados. São Paulo:
Futura, 1999.


De 1 a 3 Autores: Referencia-se Todos, Separados por Ponto e Vírgula. Exemplo:

ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE Jeffrey F. Administração financeira
corporate finance. São Paulo: Atlas, 1995
Se há mais de 3 autores, menciona-se o primeiro seguidos da expressão latina et al (e outros). Exemplo:
BRUNER, Robert F. et al. MBA curso prático. Rio de Janeiro: Campus, 1999.


Coordenador, Organizador, Compilador

Quando não há autor, e sim um responsável intelectual, entra-se por este responsável seguido da abreviação que caracteriza o tipo de responsabilidade entre parênteses. Exemplo: Coordenador (Coord.) Organizador (Org.).
DALBELLO, Liliane; GRUTZMANN, André. (Coord.). Normalização de trabalhos acadêmicos da Universidade do Contestado Universidade do Contestado. Caçador: UnC, 2006.


Monografias, Dissertações e Teses

O esquema é: SOBRENOME, Nome do autor. Ponto. Título da obra [em destaque]. Ponto. ano da defesa. Ponto. Número de folhas [uso da abreviatura f.]. Ponto. Tipo do documento [monografia, dissertação, tese] (Mestrado ou Doutorado em [área de interesse]. Traço. Nome da faculdade, vírgula, nome da instituição, vírgula, local. Exemplo:

DALBELLO, Liliane. A relevância do fluxo de caixa como ferramenta de gestão financeira para a
avaliação da liquidez e capacidade de financiamento de empresas. 1999. f.160. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção - área de Inovação e Avaliação Tecnológica) - Curso de pós-graduação em Engenharia de produção. UFSC. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas, etc.)

Se a entidade coletiva tiver denominação genérica entra-se pelo órgão superior (em maiúscula)

PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Secretaria de Educação e Cultura. Caderno de restauro: Solar Lopo Gonçalves. Porto Alegre, 1987.
Se a entidade tiver uma denominação específica entra-se diretamente pelo seu nome (em maiúscula)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências bibliográficas.
Rio de Janeiro, 1989.

Dicionário

BRANDÃO, Jumito de Souza. Mitologia grega. 2. ed. Petrópoils: Vozes, 1988, 3 v.

Guia

O GUIA MAPOGRAF.Planta da cidade. 28. ed. São Paulo: Mapograf, 1998.

Manual

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo. Coordenadoria de Turismo. Turismo no Código de Defesa do Consumidor: manual de esclarecimentos. São Paulo, 1991.


MONOGRAFIAS CONSIDERADAS EM PARTES

Partes são: capítulo de livro, páginas, volumes de coleção.

Quando o autor da parte é o mesmo do todo
Exemplo:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volumes. Números das páginas ou volumes consultados.
SANTOS, Vilmar Pereira dos. Manual de diagnóstico e reestruturação financeira de empresas. São Paulo: Atlas, 1999. p. 11-19

Quando o autor da parte não for autor do todo
Exemplo:
SOBRENOME DO AUTOR DO CAPÍTULO, Prenome. Título do capítulo sem nenhum destaque. in: SOBRENOME DO AUTOR DO LIVRO, Prenome (Org.). Título do livro.(em destaque). Local de publicação: Editora, data. Abreviatura da expressão capítulo, Número das páginas iniciais e finais da parte referenciada.
RAPPAPORT, Alfred. Selecionando estratégias que criam valor para os acionistas. In : MONTGOMERY, Cynthia A.; PORTER, Michael E. (org.). Estratégia: a busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1998.Cap.9, p.395-418

Quando autor da parte é o próprio autor do todo

SOBRENOME DO AUTOR DO CAPÍTULO, Prenome. Título do capítulo referenciado (sem destaque). In: ______. Título do livro. Tradução (nome). Edição. Local: Editora, data. Cap. Página inicial e final do capítulo referenciado.

TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS (CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, ENCONTROS, ATAS ANAIS)

- Consultado no todo

NOME DO EVENTO. Numeração. Ano. Local. Título do documento: anais, atas). Local de publicação. Editora. Data da publicação
CONGRESSO BRASILEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS, 9, 1998, Goiânia. Anais... Goiânia:
ABESS, 1998, 320 p.

- Consultado em partes

SOBRENOME, Prenome. Título do trabalho. In :CONGRESSO, número, ano, local de realização. Título da publicação. Local: Editora, data. páginas consultadas.
SONNENBURG, Cláudio R. Um modelo de fluxo de dados e respectiva arquitetura. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ARQUITETURA DE COMPUTADORES, 7, 1995, Canela. Anais... Porto Alegre: Instituto de Informática da UFRGS, 1995. p. 41-60.

Monografia no Todo Sem Autoria

Tem sua entrada pelo título com a primeira palavra em maiúscula.
Exemplo:
ENCICLOPÉDIA. Livro do Ano. São Paulo : Encyclopedia Britannica, 1998. 1 v.

Atas de Reunião

Exemplo:
NOME DA ORGANIZAÇÃO. Local. Título e data. Livro n. p. inicial-final
INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO. Biblioteca, Curitiba. Atas da reunião de 5 de abr. de 1999.
Livro 1, p. 5-8.

Publicação Periódica Inclui coleção como um todo, fascículo ou número de revista, volume de uma série, número de jornal, caderno etc.

- Publicação periódica como um todo (coleção)

TÍTULO. Local: Editora, data. ISSN (International Standart Serial Number) IOB - INFORMAÇÕES OBJETIVAS. Textos legais. São Paulo: IOB, 2000, ISS 125467,Mensal.


- Publicação periódica em partes – artigos de revistas

SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome. Título do artigo. Nome da Revista. Local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou ao ano. Página inicial e final do artigo, informação de período.
WERNKE, Rodney. Contabilidade para a nova economia. Revista Brasileira de Contabilidade. Brasília, n. 131, p.31-43, bimestral, Set/Out. 2001

Artigos e matérias de jornais

SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome. Título do artigo. Nome do jornal. Local de publicação, data de publicação. Seção. Caderno ou parte do jornal. Página inicial e final do artigo.
OLIVEIRA, Gesner. Vale a pena controlar todas as fusões? Folha de S. Paulo, São Paulo, 25 nov. 2000. Folha Dinheiro, p. B-2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE OUTROS DOCUMENTOS

Resumo de Artigo Publicado em Abstracts

SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título do artigo. Título do periódico que publica o resumo. Local de publicação, número do volume, número do fascículo, número da página, ano de publicação, indicação do periódico onde o artigo é publicado integralmente, local de publicação, número do volume, número do fascículo, página inicial e final, ano de publicação.
WINTER, T. C. Conceptual framework for assessing cumulative impacts on the hidrology of nontidal wetlands. Envronmental Management, London, v. 12, n. 5, p. 605. Sept. 1988. Resumo do artigo publicado em: Resources Abstracts, v. 22, n. 10, p. 93-94, Oct., 1989.

Entrevistas

SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome. Assunto ou título do programa. Local do depoimento, entidade onde aconteceu o pronunciamento. Data. Nota indicando o tipo de depoimento e nome do entrevistador.
SUSSENKIND, Arnaldo. Anteprojeto da nova CLT. Porto Alegre, Televisão Guaíba, 29 abr.1979.
Entrevista a Amir Domingues.

Informação Verbal

SOBRENOME DO AUTOR do depoimento, Prenome. Assunto ou título. Local do depoimento,
instituição, data em que a informação foi proferida. Nota indicando o tipo de depoimento,
conferência, discursos, anotação de aula, etc.
TREVISAN, Antoninho Marmo. Transparência para consolidar a democracia. Goiania, in: XVI
Congresso brasileiro de contabilidade 30 out. 2000. Discurso

Programa de Tv e Rádio

TEMA. Nome do programa,//Cidade: nome da TV ou Rádio, data da apresentação do programa.
Nota especificando o tipo de programa (rádio ou TV).
Zebus. Globo Rural. Rio de Janeiro: Rede Globo, 22 de maio de 1998. Programa de TV.

Gravação de Vídeo e Filmes Cinematográficos

TÍTULO. Responsável. Local, Produtora. data. Número de unidades físicas. Tempo de duração:
características do som, cor, dimensões. Notas. Indicação de filme cinematográfico ou gravação de
vídeo.
MUNDO Clássico: Grécia e Roma. Dirigido por João da Silveira. Madrid, Edições del Prado, 1996.
1 cassete (60 min) : Sonor. (leg), color. (NTSC), padrão de 8 mm, VHS. Gravação de vídeo.

Material Cartográfico Como: mapas, atlas, globos, fotografias aéreas, cartas hidrográficas, imagens aéreas, espacial e terrestre por sensores remotos, etc

AUTOR. Título. Edição. Local: Editor, data. Número de unidades físicas: indicação de cor;
dimensões. Escala. Notas. Indicação de material cartográfico.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mapa do Brasil. Rio de Janeiro,
1999. 1 mapa: color 120 x 100 cm. Escala: 1:6.000.000. Material cartográfico.




4. 3. 3 Referências de documentos jurídicos



Os documentos jurídicos compreendem: legislação (leis, decretos, portarias, regulamentos, medidas provisórias, normas), mais: jurisprudência (decisões judiciais), doutrina (interpretação de documentos legais).

Legislação

JURISDIÇÃO. Identificação da legislação e data. Ementa. Título da publicação oficial, local, volume, número, página, data. Seção, parte.
BRASIL. Decreto-Lei no. 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de gratificação a vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [ da República Federativa do Brasil],
Brasilia, v. 125, n. 66, p. 6009, 8 abr. 1988. Seção 1, pt.1.
BRASIL. Constituição (1998). Emenda constitucional. 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginalia, São Paulo, v.59, p. 1966, out/dez, 1995.

Jurisprudência

JURISDIÇÃO. Título (natureza da decisão ou ementa), número, partes envolvidas, relator, local,
data. Seção, parte, dados da publicação.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n.14. In:____. Súmulas. São Paulo: Associação dos
Advogados do Brasil, 1994.p. 16
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Hábeas-Corpus n. 181.636-1, da 6ª Câmara Cível do tribunal
de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro, 1994. Lex: jurisprudência de STJ
e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p.236-240, mar. 1995.

Doutrina

BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados. São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.



4. 3. 4 Referências de documentos eletrônicos



Trata-se de “documento existente em formato eletrônico acessível via computador.” (ISSO 690-2: 1997 (E), p. 2). Quando se tratar de consultas online, não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes. O uso da internet pode trazer enormes prejuízos para os resultados de uma pesquisa, porque não se sabe o grau de confiabilidades das informações. São essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em: data.

Arquivo de Dados e Textos em Internet

AUTORIA. Título. fonte. Online. Disponível em < Endereço eletrônico>. Acesso em: data
ALVES, Castro. Navio Negreiro. Disponível em //www.bibvirt.futuro.usp.br/acervo/literatura/autores/castroalves/negreiro.html>. Acesso em 22 jul.
1999
ZERO HORA DIGITAL. Diário. Disponível em < http://www.zh.com.br/capa/index.htm> Acesso em
22 jul. 1999.

Monografia no todo

AUTOR DO ARQUIVO. Nome do arquivo./Extensão. Ementa. Custódia (depositário). Local,/data.
Descrição física. Programa gerador.
KOOGAN, André; Houaiss, Antonio. Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André
Koogan. São Paulo: Delta, Estadão, 1998, 5 CD-ROM.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas. Doc. Normas para
apresentação de trabalhos. Biblioteca Central. Curitiba, 07 mar.1992. 5 disquetes pol. 65.000
caracteres.Word 5.0.

Monografia em parte em meio eletrônico

MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [ S.I.}: Planeta
DeAgostini, 1998. 9 CD-ROM
Política. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 2004. Disponível em: < http://www.priberam.pt/dldlpo>. Acesso em: 8 mar.2004

Artigo e/ou matéria de revista e jornal em meio eletrônico

RIBEIRO, Pedro. Adoção à brasileira: uma análise sóciojurídica. Datavent@, São Paulo, ano 3, n.
18, agos, 2005, Disponível em: < http:// dataventa.inf.br/frame.artig.html>. Acesso em: 10 set.2004
ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online. Fortaleza, 27 fev.2005. Dsiponível em :
http://www.diariodonordeste.com.br. Acesso em: 28 fev. 2005

Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

GUNCHO, Mário. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 2000. Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec treina, 2005, 1 CDROM.
SABRAZO, Carine. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das populações. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 11. Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de
Janeiro: ABRASCO, 2005. Mesa redonda Disponível em: .Acesso em: 17 jan.2005

Documento iconográfico em meio eletrônico

VASO.TIFF.Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixles. 300 dpi. 32 bit cmyk. 3.5 mb. Formato TIFF.Compactado. Disponível em : . Acesso em: 28 fev.20005.

Documento cartográfico em meio eletrônico

MAPA de Ubicación: vista ampliada. Buenos Aires: Direción de Salud, 2002. 1mapa, color. Escala
indeterminável. Disponível em: http://www.diba.org/turismo/ubicación2.htm.Acesso em: 13 jan.2006

Softwares

AUTORIA DO PROGRAMA. Nome do programa e versão. Local, ano. Descrição física; tipo de
suporte. Nota indicativa sobre aplicação do programa.
MICROSOFT CORPORATION. Windows 3.1. Redmond, WA, C 1990-1992. 7 disquetes (8 Mb).

Ambiente operacional

É importante mencionar que as mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem ser referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail tem caráter informal, interpessoal e efêmero, e desaparecem rapidamente, não sendo recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa. (ABNT, 2002a, p. 13).

Portanto, deve-se ter extremo cuidado ao usar documentos retirados da internet. Estes nem sempre são verídicos, além de não necessariamente passarem por revisão de outros especialistas na área. Sem mencionar o fato de que diversos endereços da internet fornecem material que foi retirado de outras obras sem citar as fontes, caracterizando plágio. Para evitar problemas com seus trabalhos, busque sempre fontes confiáveis e peça auxílio de seus professores orientadores quando utilizar documentos da internet.

Dentre as fontes da internet que podem ser utilizadas, indicamos as governamentais, empresariais e de outras entidades reconhecidas pela comunidade acadêmica, como as referencias úteis para elaborar o estado da arte de um objeto de pesquisa. Estas fontes costumam manter os documentos acessíveis permanentemente, permitindo eventuais esclarecimentos. Ademais, os responsáveis pelos documentos podem ser identificados, sejam eles funcionários ou órgãos inteiros. Apesar disso, uma boa prática é salvar no seu computador os documentos acessados pela internet, para o caso de serem retirados, modificados ou estarem inacessíveis. Isto poderá evitar eventuais desencontros de informação no futuro.



Referências


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AREAL, Augusto. Plágio: Alguns Mitos e Verdades sobre o assunto. Disponível em . Acesso em maio de 2007.
ALVES, M. B. M.; ARRUDA, S. M. Procedimento para apresentação e normalização de trabalhos acadêmicos. Florianópolis: 2002, CD-ROM.
BASTOS, Lia da Rocha et al. Manual para a Elaboração de Projetos e Relatórios de Pesquisa, Teses. Dissertações e Monografias. 2 ed. Rio: LTC, 1998.
DOXSEY, Jaime Roy. DE RIZ, Joelma. Metodologia da Pesquisa Científica. In: Curso de Pós-Graduação de Gestão Administrativa na Educação. Vila Rica: ESAB, 2006. Módulo de acesso restrito.
FERREIRA, Giovanni Comodaro. A reprografia e o direito autoral. Texto escrito em 16/06/2000. Disponível em http://www.neofito.com.br/artigos/art02/intel9.htm>. Acesso em agosto de 2007.
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GRÜTZMANN, André; DALBELLO, Liliane. (Coord.) Normalização de Trabalhos Acadêmicos da Universidade do Contestado. Caçador: UnC, 2006. Disponível em < www.cdr.unc.br>. Acesso em maio de 2007.
LANGE, Deise Fabiana. O Impacto da Tecnologia Digital sobre o Direito de Autor e Conexos. São Leopoldo: Unisinos, 1996.
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